sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Uma Provisão Divina para o Dia de Ruína


Uma Provisão Divina para o Dia de Ruína

Nosso objetivo ao mencionar um testemunho remanescente é mostrar que Deus fez uma provisão graciosa para nós neste dia de ruína. Ao recorrer a essa posição na Cristandade, ainda podemos praticar toda a verdade de Deus – incluindo a verdade do “um só corpo”. E, ao fazer isso, não precisamos comprometer nenhum princípio e partir o pão com os Cristãos que são contaminados por suas más doutrinas e más práticas. Os irmãos reunidos para o nome do Senhor desde o início de 1800 ensinaram isso; não é uma ideia nova, embora evidentemente incompreendida pelos Irmãos Abertos.
Embora não possamos praticar a verdade do “um só corpo” com todos os membros do corpo de Cristo hoje, ainda podemos nos reunir no princípio do “um só corpo”. Para praticar essa verdade, o Senhor não precisa ter todos os Cristãos do mundo se reunindo para fazer isso – embora seja Seu desejo; isso pode ser feito em um testemunho remanescente. O próprio significado da palavra “remanescente” implica que nem todos estão lá. Na prerrogativa e graça divinas, Deus está tomando alguns aqui e alguns ali, e os reunindo para nome do Senhor, para que esse testemunho remanescente continue até que Ele venha.
A manutenção desse testemunho hoje é uma obra soberana de Deus. Isto é visto na observação do Senhor à igreja de Filadélfia: “O que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre” (Ap 3:7). Nenhum homem ou demônio pode impedir sua continuidade, embora possa parecer que atua com muita debilidade. Por mais humilhante que seja, Ele não precisa de ninguém daqueles que reuniu, independentemente de quão talentosos possam ser. Se não queremos estar lá e deixamos de nos reunir, o Senhor reunirá outras pessoas para que esse testemunho remanescente continue até a Sua vinda.
Vamos dizer de novo; Deus deseja que todos os membros do corpo de Cristo estejam juntos em comunhão prática – sejam católicos ou carismáticos, etc. (Ef 4:1-16). Esse é o Seu ideal. Mas como a ruína está em toda parte no testemunho Cristão, e há muita confusão e corrupção, a Palavra de Deus indica que devemos tomar uma posição de separação da desordem e praticar a verdade em um testemunho remanescente.
Os livros de Esdras e Neemias tipicamente ilustram os princípios de testemunhos remanescentes, pois aqueles naquele tempo eram remanescentes do povo de Deus em Israel. Em Esdras 6:16-22, vemos que quando eles retornaram ao local designado pelo Senhor (Jerusalém), eles ofereceram uma oferta pelo pecado “por todo o Israel” (v. 17), mesmo que todas as tribos não estivessem lá. Isso mostra que eles sentiam o fracasso geral do povo de Deus e assumiam sua parte nele. É significativo que a oferta tivesse “doze bodes, de acordo com o número das tribos de Israel”. Isso mostra que, mesmo após 500 anos da triste divisão das tribos sob Jeroboão, o remanescente que havia retornado ainda tinha a nação inteira em seu coração. Eles ainda mantinham o pensamento e o propósito de Deus para as doze tribos de Israel, para que se reunissem como um no centro divino – Jerusalém.
O ponto a ser observado aqui é que, embora nem todas as tribos estivessem lá, isso não impediu aqueles que estavam de estabelecer “os sacerdotes nas suas turmas e os levitas nas suas divisões, para o ministério de Deus, que está em Jerusalém; conforme ao escrito do livro de Moisés.” (v. 18). Eles ainda foram capazes de praticar a verdade como está escrita na Palavra de Deus. Eles “celebraram a Páscoa” e “a festa dos pães asmos” da maneira prescrita (vs. 19-22). Eles até praticaram a separação bíblica daqueles que – embora fossem israelitas – foram contaminados na terra.

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