sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

O que a Escritura Ensina?


O que a Escritura Ensina?

A afirmação que Betesda apoiou e defendeu (e os Irmãos Abertos ainda o fazem) é que a associação com um mau mestre não era suficiente para contaminar uma pessoa, e não lhe podia ser recusada a comunhão. Isso, no entanto, está em contradição direta com a Palavra de Deus, que diz: “Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras” (2 Jo 10-11). O apóstolo João deixou claro que a senhora eleita seria contaminada por receber o mau mestre – mesmo que ela própria não estivesse apoiando sua doutrina!
A escritura também diz: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Co 15:33). Isto foi dito aos coríntios em relação a eles inadvertidamente adotarem má doutrina a respeito da ressurreição por não terem tomado cuidado com suas associações. Isso mostra que a associação com aqueles que têm má doutrina acabará nos corrompendo.
Uma figura do Velho Testamento ilustra esse ponto. Quando Acã “tomou do anátema” dos escombros de Jericó, o Senhor disse a Josué: “Israel pecou” (Js 7:1, 11). Os filhos de Israel foram acusados do pecado de Acã, apesar de não cometerem o pecado dele! No entanto, Deus os considerou responsáveis por sua identificação com ele.
Vemos o que o Senhor pensa sobre a associação com um mau mestre no relato do “velho profeta” de Betel (1 Rs 13:11). O jovem profeta de Judá que foi a Betel não manteve nem apoiou o sistema de adoração maligno e divergente ali – na verdade, sua missão era clamar contra isso, o que fez. No entanto, por ter comunhão casual com o velho profeta nessa posição falsa, ele desobedeceu à Palavra do Senhor, e o Senhor mostrou seu grande desagrado por encerrar o serviço profético do jovem profeta de uma maneira muito dramática.
Veja também Ageu 2:11-13. “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Pergunta agora aos sacerdotes, acerca da lei, dizendo: Se alguém leva carne santa na aba do seu vestido, e com a sua aba tocar no pão, ou no guisado, ou no vinho, ou no azeite, ou em qualquer outro mantimento, ficará este santificado? E os sacerdotes, respondendo, diziam: Não. E disse Ageu: Se alguém, que se tinha tornado impuro pelo contato com um corpo morto, tocar nalguma destas cousas, ficará isso imundo? E os sacerdotes, respondendo, diziam: Ficará imunda.” O profeta fez duas perguntas das quais aprendemos uma lição em dois ângulos diferentes. A primeira é: se o que é santo entra em contato com o que é profano, a coisa santa limpará a coisa profana? A resposta é: o que é santo não pode purificar o que é impuro por associação a ele. A segunda pergunta é: se o que é impuro entra em contato com o que é santo, a coisa sagrada ainda será santa? A resposta é: o que é impuro contaminará o que é limpo por associação a ele, tornando-o também impuro. Portanto, a santidade não pode ser transmitida àquilo que é profano pelo contato com eles, e a santidade será comprometida apenas pelo contato com o que é profano.

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