sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

A Falta de Uniformidade nas Assembleias


A Falta de Uniformidade nas Assembleias

Em primeiro lugar, como cada assembleia de Irmãos Abertos é inerentemente independente, sendo deixada a si mesma em todos os assuntos, princípios e práticas variam de uma assembleia para outra. Assim, cada assembleia tende a ter um caráter e uma ordem diferentes. Em alguns casos, é sutil, mas em outros é bastante significativo. A diversidade varia desde o tipo de reuniões realizadas até o padrão de santidade usado na recepção. Lenta, mas seguramente, as assembleias de Irmãos Abertos se desviaram em pontos de vista polêmicos sobre recepção, uso de instrumentos musicais nas reuniões, uso ou não de coberturas de cabeça etc. O resultado é que as reuniões de Irmãos Abertos geralmente não têm uniformidade de localidade para localidade, e de um país para outro. Hoje, as diferenças entre o braço “conservador” (os Salões) e o braço “liberal” (as Capelas) são mundos separados.
Reunir sob princípios da Escritura, confere um certo grau de imunidade contra esse desvio. Quando o Espírito de Deus reúne crentes para o nome do Senhor Jesus Cristo, Ele os coloca “reunidos” juntos (Mt 18:20). Se o Espírito de Deus receber o Seu devido lugar como Presidente nas assembleias, Ele produzirá unidade de doutrina e prática. As assembleias terão uma uniformidade singular, sendo universalmente “unânimes e a uma boca” (Rm 15:6 – AIBB).
De acordo com isso, Paulo ensinou e incentivou a uniformidade em todas as assembleias (1 Co 1:2). Na Igreja primitiva, havia um padrão comum de doutrina e prática para todas as assembleias. Ele poderia dizer: ... como por toda a parte ensino em cada igreja” (1 Co 4:17). Havia também um padrão comum de conduta, independentemente da cultura. Ele disse: “É o que ordeno em todas as igrejas” (1 Co 7:17). Havia também uma maneira comum de as irmãs reconhecerem a liderança na nova criação, em oração e profecia, expressa no uso de coberturas de cabeça. A esse respeito, Paulo disse: “nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus” (1 Co 11:16). Havia uma ordem para o ministério público da Palavra nas assembleias. Como o Espírito de Deus estava lá no meio, usando os dons presentes, havia uma uniformidade de ordem divina nessas reuniões. Ele disse: “como em todas as igrejas dos santos” (1 Co 14:33). Finalmente, havia um uso comum para os fundos acumulados em suas coletas. Paulo disse novamente: ... o mesmo que ordenei às igrejas” (1 Co 16:1-3; Rm 15:25-26). Sua grande responsabilidade era que as várias assembleias locais, onde quer que estivessem na Terra, praticassem as mesmas coisas quando se reunissem – quer fosse para adoração ou para ministério.
Andar juntos em uma comunhão universal tende a incentivar a uniformidade de uma reunião para outra. Na Escritura, descobrimos que, quando novas reuniões foram estabelecidas no verdadeiro terreno da Igreja, elas não se reuniam da maneira que desejavam, mas seguiam a ordem nas assembleias que já existiam. Diz dos crentes de Tessalônica: “Pois vós, irmãos, vos haveis feito imitadores das igrejas de Deus em Cristo Jesus que estão na Judeia” (1 Ts 2:14 – AIBB). Isso mostra que havia consistência e uniformidade de uma assembleia para outra naqueles dias – e deveria haver hoje.

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