A Probabilidade
Inevitável de as Assembleias Chegarem a Decisões Opostas e, Assim, Quebrar a
Unidade
Outra complicação que surge do falso princípio
da independência é que ela abre a porta para a possibilidade de as assembleias
chegarem a decisões opostas em certos assuntos e, assim, deixarem de caminhar
entre si, no que diz respeito à comunhão entre assembleias. Isto não é
hipotético; por causa disso, nem todas as assembleias de Irmãos Abertos estão
em comunhão umas com as outras.
Por exemplo, as assembleias A, B e C
reconhecem e aceitam uma decisão (julgamento) tomada pela assembleia X, mas as
assembleias D, E e F não reconhecem essa decisão. As assembleias D, E e F,
consequentemente, saem da comunhão prática com X, mas permanecem em comunhão
com A, B e C, que estão em comunhão com X! Isso é total confusão, mas é uma
realidade presente entre o braço “conservador” dos Irmãos Abertos. Não é a
unidade de assembleias da qual a Escritura fala.
O resultado desse princípio de
independência é que todo o sistema no qual as assembleias se apoiam se rompe
quando se trata da prática disso. O Sr. Darby ilustra isso dizendo: “Supondo
que fossemos um corpo de maçons, e uma pessoa tivesse sido excluída de uma loja
pelas regras da ordem, e, outra loja supondo que fosse um ato injusto, em vez
de aguardar que essa loja revisasse o caso, e decidisse receber ou não a pessoa
sob sua própria autoridade independente, ficaria claro que a unidade dos
sistemas maçons estaria rompida. Cada loja é um corpo independente atuando por
si próprio. É inútil alegar um erro cometido, e a loja não sendo infalível, a
autoridade competente das lojas e a unidade do todo termina e o sistema é
dissolvido.”
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