Quem Decide Quem Deve
Estar em Comunhão?
É importante entender que os irmãos na
assembleia não decidem o que é e o que não é adequado para a mesa do
Senhor; a Palavra de Deus o faz. Isso ocorre porque não é a mesa dos irmãos: é “a
mesa do Senhor”. Preferências pessoais, gostos e aversões daqueles na
assembleia não têm nada a ver com recepção; a Palavra de Deus decide tudo.
Quando não há razão bíblica para que uma pessoa seja recusada, ela é recebida.
Se um crente foi batizado, é fiel na fé e piedoso no caminhar, não há razão
para que ele seja recusado. O conhecimento da Escritura não é um critério. Uma
pessoa pode ser um crente simples, mas a Escritura diz: “Acolhei ao que é
débil na fé, não, porém, para discutir opiniões” (Rm 14:1 – ARA).
No entanto, frequentemente não é
possível determinar, imediatamente, se alguém é sólido na fé e piedoso no andar.
Quanto maior a confusão e o erro no testemunho Cristão ou no mundo dos quais
uma pessoa vem, mais difícil de determinar essas coisas. Sendo assim, a
sabedoria ditaria que a assembleia pedisse à pessoa que desejasse estar em
comunhão que esperasse um pouco. Isso não significa que a assembleia
esteja dizendo que a pessoa está conectada com o mal. Ele poderia estar, mas
eles simplesmente não sabem, e devem esperar até estarem satisfeitos que ele
não está; pois eles são, em última análise, responsáveis perante Deus, por quem
trazem à comunhão. As escrituras dizem: “A ninguém imponhas precipitadamente
as mãos, nem participes dos pecados alheios” (1 Tm 5:22). Embora este
versículo se refira principalmente a amizades pessoais, ele nos dá um princípio
pelo qual a assembleia pode ser guiada na recepção. Não deve ofender uma pessoa
madura e piedosa, pois nenhum Cristão piedoso esperaria que a assembleia viole
um princípio da Escritura. De fato, deve dar-lhe confiança de que ele está
entrando em uma comunhão onde há uma preocupação pela glória do Senhor e pela
pureza da assembleia.
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